Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Type of study
Year range
1.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 11(1)jan.-mar. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668511

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A aterosclerose é um processo sistêmico; entretanto, não há estudos que tenham correlacionado aterosclerose no cérebro, coração e rins. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma correlação utilizável na clínica da aterosclerose destes três órgãos. MÉTODO: Cinquenta cadáveres humanos foram dissecados (62% homens, idade média: 58,8 anos) para se obterem as artérias de seus respectivos órgãos. Todas as artérias foram cortadas em três segmentos (proximal, médio e distal), que foram comparados. Estes segmentos estabeleceram médias para a comparação de artérias entre si; e os dados de todas as artérias de um órgão formaram médias para comparação dos órgãos. RESULTADOS: Em média, a aterosclerose é 2,16 vezes mais grave no coração do que no cérebro e 1,77 vezes mais grave que nos rins. Os rins apresentam estenoses 1,38 vezes mais graves que o cérebro. Estenose clinicamente significante nos rins apresenta boa correlação com doença multiarterial cardíaca. As artérias de cada órgão que apresentam melhor correlação são: artéria circunflexa e cerebral posterior direita, artéria descendente posterior e artéria renal esquerda. Não há boa correlação entre artérias específicas do cérebro e rins. CONCLUSÃO: Existe boa correlação na distribuição da aterosclerose entre o coração e os rins e o coração e o cérebro. Assim,o grau de estenose aterosclerótica de um destes órgãos pode ser inferido a partir do grau de outro.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Atherosclerosis is a systemic process; therefore, there are no studies that correlate atherosclerosis in the brain, heart and kidneys. The objective of this study was to establish a useful correlation of atherosclerosis in these organs that can be used in clinical practice. METHOD: Fifty human cadavers were dissected (males: 62%; mean age: 58.8 years) in order to obtain these organs' arteries. All the arteries were cut in three segments (proximal, medial and distal) and these were then compared. These segments established averages for the comparison of the arteries, and data from all the arteries from an organ formed averages for organ comparison. RESULTS: In average, atherosclerotic stenosis in the heart is 2.16 times more severe than in the brain, and 1.77 times more severe than in the kidneys, whereas kidneys develop stenoses that are 1.38 times more severe than in the brain. Clinically significant stenosis in the kidneys presents a good correlation with multiarterial cardiac disease. The arteries from each organ which are best correlated are: circumflex artery when compared to right posterior cerebral artery, and posterior interventricular artery when compared to left renal artery. No artery from the brain or kidney has a good correlation among each other. CONCLUSION: There is a good correlation in the distribution of atherosclerosis in the heart and kidney and in the heart and brain. Therefore, the degree of atherosclerotic stenosis of an artery from one of these organs can be inferred based on that of another.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Atherosclerosis/pathology , Coronary Artery Disease , Intracranial Arteriosclerosis , Renal Artery
2.
Sci. med ; 22(2): 86-90, abr-jun. 2012.
Article in English | LILACS | ID: lil-661320

ABSTRACT

Aims: Traumatic brain injury is a common and costly trauma that may lead to hypopituitarism. Its complications may have great impact on public health, especially in children. This study evaluates the prevalence of immediate hypopituitarism in children who suffered mild traumatic brain injury. Methods: Children who were admitted in the emergency service of Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba due to traumatic brain injury were evaluated for the study. Every patient underwent a head computed tomography at admittance and was classified according to the Glasgow Coma Scale, being traumatic brain injury graded in severe (<9), moderate (9-12) or mild (>12). Those whose parents or guardians agreed to participate and presented mild trauma were included in the study and invited to perform a neuroendocrinological evaluation. Results: Sixty-eight children were admitted with traumatic brain injury, and 21 agreed to participate. Five patients did not perform the urine and blood exams, two had a moderate TBI, and one had a severe TBI, and therefore were excluded from data analysis. Among the 13 patients whose exams were performed in less than 48 hours from the trauma, five (38.5%) presented hormonal alterations, respectively: single thyroid-stimulant hormone (TSH) elevation, single insuline-like growth factor 1 (IGF-1) elevation, single cortisol elevation, combined folicule-stimulant hormone (FSH) and prolactin elevation, and combined TSH and FSH elevation. None presented symptoms of hypopituitarism. There was no association between head image alterations and hypopituitarism. Conclusions: The results found in this study lead to probably little significant endocrine dysfunctions, as such hormonal increases may be related to acute trauma response. Considering the literature and the results, it is possible to speculate that the relationship of traumatic brain injury with hypopituitarism in children is different from adults.


Objetivos: O trauma cranioencefálico é um trauma comum e dispendioso que pode levar a hipopituitarismo. Suas complicações podem ter grande impacto na saúde pública, especialmente em crianças. Este estudo avalia a prevalência de hipopituitarismo imediato em crianças que sofreram lesão cerebral traumática leve. Métodos: Foram avaliadas para o estudo crianças admitidas no serviço de emergência da Unidade Regional de Emergência – Conjunto Hospitalar de Sorocaba devido a um trauma cranioencefálico. Cada paciente foi submetido a uma tomografia computadorizada na admissão e classificado pela Escala de Coma de Glasgow, sendo a lesão cerebral classificada em grave (<9), moderada (9-12) ou leve (> 12). Aqueles cujos pais ou responsáveis concordaram em participar e apresentavam a forma leve de trauma cranioencefálico foram incluídos no estudo e convidados a realizar uma avaliação neuroendocrinológica. Resultados: Sessenta e oito crianças foram internadas com traumatismo cranioencefálico e 21 concordaram em participar. Cinco pacientes não realizaram os exames de sangue e urina, dois tinham a forma moderada e um tinha a forma grave de trauma cranioencefálico, sendo excluídos da análise.


Entre as 13 crianças cujos exames foram feitos dentro das primeiras 48 horas após o trauma, cinco (38,5%) apresentaram alterações hormonais, respectivamente: somente elevação de hormônio estimulante da tireoide (TSH); somente elevação de fator de crescimento insulina-símile 1 (IGF-1); somente elevação de cortisol; elevação de hormônio folículo estimulante (FSH) combinada à elevação de prolactina; e elevação de TSH combinada à elevação de FSH. Nenhum dos pacientes apresentou sintomas de hipopituitarismo. Não houve associação entre alterações de neuroimagem e hipopituitarismo. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam para disfunções endócrinas provavelmente pouco importantes, já que algumas das alterações encontradas podem estar relacionadas à resposta ao trauma agudo. Considerando a literatura e os resultados, é possível especular que a relação do trauma cranioencefálico com hipopituitarismo em crianças é diferente dos adultos.


Subject(s)
Child , Emergencies , Thyroid Gland , Hypopituitarism , Craniocerebral Trauma , Brain Injuries, Traumatic
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL